terça-feira, 10 de maio de 2011

De volta!


Por mais que tudo aconteça, e certas curvas
ao longo do caminho nos faça perder o foco,
logo vem aquela parte na estrada onde só
conseguimos admirar o horizonte. Lugar este, que nos traqnuiliza e onde almejamos chegar.
Agora sim posso dizer:
Estou de volta e vou chegar!



Joyce Barreto
10/05/2011

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Tudo o que sou



Do que vale poder Observar um lugar bonito se o som não for agradável? Acaba tornando- se o caos.
Do que adianta a letra de uma música ser bela, se os instrumentos estiverem totalmente descompassados? Vira uma tortura!
A música está dentro daqueles que a sentem até no silêncio; momento crucial da melodia que determina o rítimo e o compasso.
A musicalidade não está ligada a partituras, cifras, acordes,e claves, apenas. Vem de um lugar dentro de nós, que não se importa em estar afinado ou bonito, mas quando é expressada (colocada pra fora), nos faz tão bem que todo o resto se cala, e o tempo passa sem percebermos.
Lembra daquele dia... Qual música estava tocando?
No dia em que você foi àquele lugar, tocou a música... interpretada por...
Daquela vez em que vocês se separaram você não conseguia parar de ouvir a música...
Quando estava desanimado(a) cantou bem alto só pra desabafar e se sentiu bem... E deu certo!
Pequenos exemplos para demonstrar o quanto a música faz parte de nós.
Então não venha me dizer que só porque me utilizo de partituras, cifras, acordes, claves, e afinação. Que eu não saiba utilizar o silêncio necessário para ouvir. Dizem que sou viciada nessa "coisa" de música. Se ser viciada em música é ser feliz lembrando de datas, lugares e até mesmo aromas. É, então eu sou muito viciada nisso. E também, para quê falar, se existe uma infinidade de notas e palavras que quando combinadas (adequadamente) se transformam em tudo isso o que sou?!
A minha própria e interminável sinfonia.

Joyce Barreto
12/07/2010

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Seu olhar


E ela pensou que jamais pudesse sentir isso de novo. Dessa vez sem medo de viver ou dizer o que for preciso a quem se propôs fazê- la feliz.
Ele sabe que não é necessário falar uma palavra se quer para preencher àquele segundo de silêncio em que olha fixamente seus olhos, fazendo com que ela desvie o olhar, não por vergonha, mas por não acreditar que tudo aquilo de fato está acontecendo com ela.
Segundos depois, o silêncio é quebrado por risos
seguidos de longos beijos apaixonados.



Joyce Barreto
14/06/2010

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Lado a lado

Certa vez parei, e pensei por alguns minutos
sobre o relacionamento dos nossos olhos, é isso mesmo, nossos dois olhos, eles piscam juntos, eles se movem juntos, eles choram juntos, eles vêm coisas juntos e eles dormem juntos.
Embora eles nunca vejam um ao outro ainda assim sabem que o outro está lá, porque não é preciso que se vejam sempre pra saber que o outro está por perto, num mesmo corpo.
É assim que uma amizade de verdade precisa ser; Sem dúvidas, sem rachaduras ou proximidade física a todo o tempo, apenas a certeza de que estaremos lá.
Mesmo que seja só para observar.


Joyce Barreto
04/06/2010

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Pedido



Após um longo beijo na frente do portão dela, ele disse:
-Já está tarde, é melhor você entrar.
-Mas eu quero ficar mais um pouco aqui,assim... perto de você.
-Então,que tal você passar o resto da sua vida, assim... comigo?

Joyce Barreto
26/05/2010

sábado, 22 de maio de 2010

Do MEU jeito


Cansei de vírgulas, pontos finais, e reticências
quando o assunto é àquele, é, àquele... O assunto
mais abordado a milhares de anos, e até os dias
de hoje ninguém tem a resposta ou a "fórmula" pra
que isso de fato dê certo. Quero falar de amor.
Pra quê se utilizar de palavras
difíceis ou criar adjetivos para algo tão
simples, particular e único?
Que o amor existe, isso é fato; não há do que discordar.
Só faço uma súplica: Parem de tratar o amor como
se fosse algo fútil, banal e de uma forma geral!
Não retrate tal sentimento como se todo o ser humano
reagisse da mesma forma ao ver a pessoa que ama do
mesmo jeito que uma outra. Posso eu dizer que o maior
amor do mundo é o meu, porque é o MEU AMOR, e é o
único que posso sentir.
Por favor, respeite o fato de que eu queira sentir o MEU amor,e vivê- lo do MEU jeito: perfeito,recíproco e singular.

Obrigado!

Joyce Barreto
22/05/2010

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Algo para ser dito


Após um dia difícil e atribulado, Healy contava os segundos para estar perto da única pessoa que a fazia sentir paz e tranquilidade sem pronunciar uma palavra se quer.
Enquanto esperava o tempo passar para encontrar- se com nele, começou a listar essas coisas que o seu amor possuía e a dominavam de tal forma que chegava a ficar sem forças e sem "proteção" em relação ao o que ele era e representava; Foram essas coisinhas que ela listou:
1º O incrível poder de calar ao me abraçar e quando necessário;
2º O jeito tímido e amável de tocar minhas mãos;
3º Seu sorriso fácil de homem realizado só por estar ao meu lado;
4º A forma como toca meus cabelos e fixamente olha-me nos olhos deixando- me sem graça;
5º Seu jeito único de me acolher e confortar com sua sabedoria;
6º A maneira que sente meu perfume me deixando arrepiada;
7º A forma como só você sabe me beijar...
Por alguns segundos, Healy parou de escrever e ficou a pensar, olhando um ponto fixo no chão.
Percebeu que durante todo esse tempo que passou com ele nunca disse aquela frase que jurou dizer a única pessoa que fizesse e possuísse todas essas coisas que acabava de listar...
Ele chegou à sua casa por volta das 19:30 e ela disse tudo de uma só vez:
-Eu amo você como nunca amei e jamais vou amar alguém.


Joyce Barreto
14/04/2010

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Descobrir- se


Healy, uma jovem culta, bonita e convicta das coisas que queria, ou pelo menos achava. Perdia todo o medo e esquecia-se de todas as cobranças que sobre ela eram impostas quando se encontrava com ele. E somente quando ela o encontrava conseguia entender todos os sentimentos que a permeavam e a confundia.
Por diversas vezes durante muitos anos Healy percebeu que nada tinha haver com suas descobertas pessoais. Na verdade encontrar- se em si mesma com coisas que gosta de fazer, ou simplesmente ser feliz com seus amigos e confessando algumas "coisinhas" para uma amiga mais íntima, ajudavam- na a "desconfundir" alguns dogmas pessoais.
E não mais via- se cm necessidade de voltar a encontrar- se com seu antigo companheiro de solidão, que na verdade em nada a ajudava e muito manos a compreendia e aconselhava.
Hoje visitar o mar é apenas uma mera admiração à natureza. Valorizar-se e ser compreendida sem julgamento de valores fez com que Healy amadurecesse e revelasse a mulher que habitava dentro dela por anos a fio.



Joyce Barreto
19/03/10

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Vírgulas ao longo do caminho


Em determinadas épocas de nossas vidas é necessário que decisões sejam tomadas para que situações não se compliquem mais.
Se fossemos fazer um texto comparando com a nossa vida, essas tais decisões poderiam ser classificadas como "vírgulas" muito bem empregadas em momentos cruciais na construção de um texto; Que nos permite respirar, analisar e seguir com a história, mas sem perder a essência do texto.
Ao contrário do "ponto final", que serve pra concluir e encerrar uma ideia criada pelo "eu lírico", terminando um texto ou um parágrafo; que cá para nós, dependendo da escrita e se a aventura, romance, suspense, ou seja, lá o que for, for bem contada; torcemos para que não pare de aparecer novos parágrafos e vivemos tais histórias como se fossem únicas, reais e para sempre. Mas contos e histórias acabam- se, como nossas vidas.
Esperamos que a cada dia um novo parágrafo seja escrito em nossos textos, só pra completar coisinhas que esperamos que aconteçam na monotonia do dia- a- dia.
Anseio que minha vida tenha muitos parágrafos recheados de vírgulas, pra que eu possa amadurecer e aprender a analisar melhor algumas decisões, e que o ponto final sirva apenas para começar novos parágrafos e encerrar a biografia da minha vida. Que seja usado apenas quando tudo isso em mim for concluído e encerado, daqui a MUITO tempo!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Sorriso fácil


E ela ria descontroladamente, e não sabia o motivo. Apenas havia observado que se sentira viva. Percebeu também que o que a faz se sentir feliz a esse ponto, é o fato de poder e querer compartilhar com as pessoas que a acolhem, seja mostrando uma música ou falando certas besteiras com as amigas, ouvindo um conselho de um amigo centrado, sensato esempre acabar rindo com ele no final de cada frase, rs. São coisas pequenas que a fazem feliz e viva, a ponto de não ter palavras pra descrever o que é ter pessoas tão presentes; mesmo que estejam longe, ou do outro lado dessa tela, que parece ser tão fria e fazia de sentimentos.
Ela agradece pelos momentos incomparáveis com seus amigos, os que já cativou e os que ainda hão de vir.


Joyce Barreto