segunda-feira, 12 de julho de 2010

Tudo o que sou



Do que vale poder Observar um lugar bonito se o som não for agradável? Acaba tornando- se o caos.
Do que adianta a letra de uma música ser bela, se os instrumentos estiverem totalmente descompassados? Vira uma tortura!
A música está dentro daqueles que a sentem até no silêncio; momento crucial da melodia que determina o rítimo e o compasso.
A musicalidade não está ligada a partituras, cifras, acordes,e claves, apenas. Vem de um lugar dentro de nós, que não se importa em estar afinado ou bonito, mas quando é expressada (colocada pra fora), nos faz tão bem que todo o resto se cala, e o tempo passa sem percebermos.
Lembra daquele dia... Qual música estava tocando?
No dia em que você foi àquele lugar, tocou a música... interpretada por...
Daquela vez em que vocês se separaram você não conseguia parar de ouvir a música...
Quando estava desanimado(a) cantou bem alto só pra desabafar e se sentiu bem... E deu certo!
Pequenos exemplos para demonstrar o quanto a música faz parte de nós.
Então não venha me dizer que só porque me utilizo de partituras, cifras, acordes, claves, e afinação. Que eu não saiba utilizar o silêncio necessário para ouvir. Dizem que sou viciada nessa "coisa" de música. Se ser viciada em música é ser feliz lembrando de datas, lugares e até mesmo aromas. É, então eu sou muito viciada nisso. E também, para quê falar, se existe uma infinidade de notas e palavras que quando combinadas (adequadamente) se transformam em tudo isso o que sou?!
A minha própria e interminável sinfonia.

Joyce Barreto
12/07/2010