terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Negar você


Não posso viver você agora. Meus dedos, braços e pernas me dizem: NÃO, mas como posso obedecê- los se o meu cérebro, verdadeiro propulsor e responsável por todos os meus pensamentos; e logo ele, que deveria responder pela racionalidade, de tudo, ainda é teimoso.
Só consegue lembrar, imaginar e responder a todas as sinapses quando são relacionadas a você. Você, este alguém que sem saber e perceber, me acolhe no seu aconchego, me abraça em pensamento, me faz ser amada, mesmo não sendo a idealizada dos seus sonhos.
Dentro dos meus pré- conceitos, não quero obedecer meu corpo, mas também já não sei... não sei mesmo, quando e se vou responder a todas as sinapses nervosas que meu cérebro insiste em responder...
E responde sempre...
E sempre responde...
E responde dentro de mim...
O seu nome


Joyce Barreto

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Onde sou imortal!

Pode ser chamada de solidão toda essa coisa que agora sinto por dentro, pode até ser.

Se meus olhos não enxergam a todos os que estão à minha volta, por favor não desista de mim, acredite que esse tempo vai passar e você vai continuar a segurar minha mão, lhe prometo estar de olhos bem abertos para prestar atenção em tudo aquilo o que precisar, assim que voltar do silêncio. Só me dê o meu tempo, todo o tempo que preciso e espero. Esse tempo pra poder me curar; esse tempo meu, que pode durar uma noite, um choro ou um sorriso talvez.


Apenas me deixe no silêncio, porque lá é onde encontro a resposta pro tempo que preciso, e ele vai durar o tempo que preciso for, só por hoje quero o meu tempo.


Joyce Barreto